Habitação Low Cost

Habitação Low Cost

A construção de habitações sociais para famílias de rendimentos baixos deveria ser levada mais a sério pelos governos e quem tem poder de decisão, no nosso país e pelo mundo fora. Cada governo tem as suas visões e ao longo do tempo foram implantados vários projectos de habitação social, nem sempre com visão para a melhoria da condição de vida dos que menos têm e mais precisam.

Habitação Low Cost

A habitação social é essencialmente procurada por famílias ou pessoas individuais de baixos recursos financeiros e não têm poder económico para a compra de um imóvel.

Na maioria dos casos, estas famílias não compram habitação própria por não reunirem condição financeira e não serem aceites os pedidos para obtenção de empréstimos bancários.

Uma das soluções adoptadas por estas famílias, é procurar casas para arrendar que estejam de acordo com as suas posses e agregado familiar. No entanto não existem casas em numero suficiente para arrendar, ou na maioria, as casas são de rendas elevadas.

Habitação Low Cost

Arquitectura e Construção

As Habitações Low Cost podem ser construídas de várias maneiras. Uma das mais comuns é a construção em tijolo e cimento mas nem sempre é a melhor opção, devido ao longo tempo de construção e a alta produção de desperdícios.

As casas pré-fabricadas estão a ter uma maior aceitação, mesmo para habitação social. Para isso contribui a produção em grandes quantidades e os novos processos de fabrico, fazendo com que exista uma enorme redução de custos da fabricação.

Mas onde a poupança é mais significativa é na parte da montagem. O desenho e corte de todos os elementos é efectuado  por software avaçado e de grande precisão, tudo desenvolvido em fábrica. Usando toda esta tecnologia, o que poderia demorar meses, demora dias ou até mesmo em algumas horas.

A JULAR desenvolveu um sistema em painéis que pode adaptar-se às necessidades do mercado, a nível de conforto, eficiência térmica, requisitos estéticos e valores sociais.

 Habitação Low Cost

Qualidade

Estas casas modulares de baixo custo não descuram a qualidade. São projectadas por uma equipa de arquitectos e engenheiros onde se defende padrões elevados de design. Ao utilizar materiais de baixo custo na construção, não quer dizer que se vá construír uma barraca. Em todas as fases do projecto, utiliza-se todo o potencial de cada produto e toda a equipa usa o melhor da sua imaginação.

A segurança destas casas modulares low cost, contempla certificação do edifício, quanto à estabilidade, resistência a sismos e outras catástrofes naturais. A segurança nunca deve ser esquecida nem remetida para um segundo plano.

Entrega

As casas podem ser fornecidas em kits, deixando ao Cliente a escolha pela mão de obra local ou uma solução chave na mão.

Podem ser entregues paredes e coberturas em separado ou habitações prontas a habitar. Existem várias combinações possíveis.

(Disponível para países africanos e da América do Sul.)

Para mais informação, orçamentos ou outras questões, preencha o formulário que se segue.

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Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z

Memória Descritiva e Justificativa

OBJECTIVOS

A promoção imobiliária exige cada vez mais projectos de futuro, socialmente, economicamente e ambientalmente sustentáveis, para uma sociedade que se encontra em constante transformação. O desafio para o arquitecto encontra-se nesta questão como projectar uma habitação para uma famí­lia de uma sociedade diversificada culturalmente, economicamente, com diferentes tipos de agregados familiares, em mudança constante e mais exigente.

O projecto proposto é um espaço de habitação flexível e adaptável, de modo a responder melhor a um maior número de pessoas e ao mesmo tempo optimizado em termos dos recursos naturais e energéticos envolvidos, providenciando-lhe assim uma mais-valia social, económica e ambiental.

Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 1
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 1

PROJECTO/AUDÁCIA

A vivenda é composta por espaços sociais com diferentes funções nos dois pisos (salas de estar e de jantar, cozinha e escritório) e espaços privados compostos por três quartos distribuí­dos pelos dois pisos (dois quartos e um quarto com casa de banho e de vestir no primeiro piso).

A grande permeabilidade da vivenda com o exterior, dada através de grandes vãos envidraçados, proporciona a sensação de espaços mais amplos, iluminados e de contemplação ao mar ou rio. Uma grande comunicação entre os espaços interiores, dada por grandes aberturas, permite uma utilização diversificada dos espaços e uma maior relação entre o agregado familiar, sendo sempre possí­vel dar privacidade aos quartos situados nas extremidades.

Os espaços amplos da vivenda permitem zonas adaptáveis a diferentes actividades quotidianas como cozinhar, trabalhar, ler, descansar ou contemplar, entre outras. A utilização de grandes espaços amplos e de divisórias leves nos espaços interiores, permite uma maior conversão dos espaços, proporcionando uma habitação flexí­vel às alteraçõees do agregado familiar.

Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 2
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 2

ENERGIAS RENOVÁVEIS

A transformação de energias renováveis em energia útil é feita através de painéis solares fotovoltaicos instalados na guarda do primeiro piso e por dois aerogeradores colocados na cobertura, estes elementos servem a produção de energia eléctrica. A instalação de painéis solares térmicos e um conjunto de colectores horizontais, aproveitam a energia solar e geotérmica para o aquecimento do ambiente interior e das águas sanitárias. O telhado inclinado proporciona a recolha das águas da chuva para aproveitamento com fins não potáveis, como na rega do jardim, lavagem de espaços exteriores e veí­culos, descargas de autoclismos e lavagens de roupa e de loiça. A água armazenada nos depósitos circula num sistema independente da água da rede potável, no entanto, pode ser instalado no depósito um filtro com raios ultravioletas que purifique a água e a torne potável. O aproveitamento da água da chuva permite uma grande redução dos consumos de água, muito importantes principalmente em zonas com períodos de seca.

Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 3
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 3

EXEQUIBILIDADE DA SOLUÇÃO

A vivenda foi idealmente projectada para o clima temperado moderado do Algarve, zona de Loulé, onde as temperaturas oscilam entre os 30 º C no Verão e 5 º C no Inverno.

As aberturas nos alçados foram cuidadosamente localizadas e dimensionadas de modo a promoverem a entrada de Sol no Inverno, evitarem perdas excessivas de energia e permitirem a ventilação cruzada no Verão. A boa iluminação natural permite que, em 85% das vezes, a luz é suficiente para as tarefas durante o dia, não sendo necessária a luz artificial.

Em termos económicos, a opção pelo investimento da construção de uma vivenda sustentável de qualidade durável e energeticamente eficiente, tem menores custos de utilização. Aliados a uma Arquitectura energeticamente mais eficiente, a utilização do Sol, Vento e Água, é compensadora em termos de utilização de energia da rede e água para consumos.

Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 4
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 4

ARQUITECTURA INOVADORA

SISTEMAS BIOCLIMÁTICOS

CUSTO DE OBRA

Os elementos arquitectónicos do projecto que aproveitam o Sol, Vento e Água para a iluminação, ventilação, aquecimento, arrefecimento e protecção do calor, conferem um melhor desempenho energético da vivenda. Os grandes vãos envidraçados sombreados pelo telhado que se projecta para além do plano da fachada, protegem os espaços interiores do calor da radiação solar no Verão, permitindo no entanto a penetração solar no Inverno para aquecimento.

A grande relação dos espaços interiores e a permeabilidade com o espaço exterior, possibilitam ventilar a vivenda naturalmente, dando a sensação de mais fresco no Verão, podendo assim reduzir ou eliminar o uso do ar condicionado. à medida que o ar se aproxima dos vãos envidraçados é arrefecido pelas zonas sombreadas e no contacto com a água da piscina.

O uso de materiais pesados e maciços na envolvente exterior, proporcionam uma maior estabilidade da temperatura interior, principalmente em climas sujeitos a grandes variações de amplitude térmica.

Os conceitos passivos não encarecem a construção, pois trata-se de conceitos da Arquitectura tradicional como o aproveitamento do Sol, vento e Água para a iluminação, aquecimento e protecção do calor dos edifí­cios.

Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 5
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 5
Projectos de Arquitectura - Arquitectar 09 - Projecto Z - Perspectiva 6
Projectos de Arquitectura – Arquitectar 09 – Projecto Z – Perspectiva 6

Certificação Energética de Edifícios – Eficiência Energética

Certificação Energética de Edifícios

DL 78/2006, de 4 de Abril

RCCTE

Regulamento das Características do Comportamento Térmico dos Edifícios

(DL 80/2006, de 4 de Abril)

RSECE

Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios

(DL 79/2006, de 4 de Abril)

SCE

Sistema Nacional de Certificação Energética e da
Qualidade do Ar Interior nos Edifícios

(DL 78/2006, de 4 de Abril)

RCCTE – Todos os edifícios residenciais– Pequenos edifícios de climatização centralizado ou com sistemas com P 25 kW

 

RSECE Edifícios de serviços:

– Grandes áreas maiores de 1000/500m2
– Pequenas áreas com P maior de 25 kW
Edifícios de habitação com P maior de 25 kW
– Edifícios Novos

Remodelações ou Reabilitações com custo maior que 25% do valor do edifício
– Ampliações (apenas nova área construída)
SCE
– Pedidos de licença de utilização em edifícios novos
– Remodelações ou Reabilitações
mais de 25% do valor do edifício
– Venda ou locação de Edifícios de Habitação e Serviços existentes

Entrada em vigor da Certificação Energética:

– 1 de Julho de 2007

Edifícios Novos com mais de 1000 m2

– 1 de Janeiro de 2008

Edifícios Novos com menos de 1000 m2

– 1 de Janeiro de 2009

Edifícios Existentes

PROJECTO do EDIFÍCIO
Projecto do Edifício - Declaração de conformidade regulamentar
Declaração de conformidade regulamentar(DCR)
RCCTE e/ou RSECE
CONSTRUÇÃO do EDIFÍCIO Pedido de licença ou
autorização de
construção
1º Certificado Energético e da
Qualidade do Ar Interior (CE)
UTILIZAÇÃO do EDIFÍCIO Pedido de licença ou
autorização de utilização
Renovação de Certificado,
1º Certificado de edifício
existente,
Novo Certificado Energéticoapós Auditoria Periódica
Operação de venda,
locação ou arrendamento

Para obter licença ou autorização de Construção:

Processo RCCTE e/ou RSECE assinado pelo Projectista
Declaração de Conformidade Regulamentar (DCR) emitida pelo SCE através do Perito Qualificado

Para obter licença de utilização, no final da construção:

Declaração de conformidade do construído com o projecto e o RCCTE e/ou RSECE
Certificado Energético (CE) emitido pelo SCE através do Perito Qualificado

Os peritos qualificados serão os responsáveis pelo acompanhamento do processo de certificação, auditoria ou inspecção periódica

Potencial de Redução dos Consumos no Sector Residencial

Eficiência Energética - Potencial Economia
Eficiência Energética – Potencial Economia

Electrodomésticos

A compra ou simples substituição dos electrodomésticos pelos equipamentos (médios) do mercado representa um potencial de redução do consumo energético. Equipamentos mais eficientes podem representar menos 49% em consumo de electricidade e menos 32% em água nestas utilizações. Esta redução corresponde a uma economia de 143 €/ano em relação ao consumo médio(1). (DGE, 2004)

(1) Valores calculados com base no preço da tarifa simples e do valor de 0,50 €/m3 do custo da água.

Efficient-Appliances.org – Base de dados dos equipamentos mais eficientes disponíveis no mercado.

Stand-by

Quando os equipamentos estão em modo stand-by continuam a consumir energia eléctrica. Neste modo o consumo dos equipamentos pode representar 12% do seu consumo anual de electricidade.

Os sistemas audiovisuais, como a televisão, vídeo, sistema hi-fi, entre outros e os equipamentos informáticos possuem este modo de funcionamento e estão em média neste modo mais tempo do que em funcionamento. Os consumos de stand-by representam em média cerca de 380 kWh/ano. (DGE, 2004)

EnergyStar.org – Lista de produtos de etiquetagem de equipamento electrónico com o objectivo de reduzir os consumos em modo de stand-by.

Iluminação

O custo inicial das lâmpadas fluorescentes compactas é bastante superior ao das lâmpadas incandescentes, no entanto o seu custo ao longo do ciclo de vida é bastante inferior como se pode observar no gráfico seguinte. No primeiro ano poupa 8 €, dois anos depois poupa 22 € e cinco anos depois poupa 57 €.(1)

(1) Valores anuais calculados com base na tarifa simples, taxa de actualização de 8%/ano, lâmpada incandescente de 100 W e LFC de 20 W, com um custo de 0,5 € a lâmpada incandescente e de 6 € a LFC, tempo de vida útil da lâmpada incandescente de 1000 horas e da LFC de 6000 horas e uma utilização de 4 horas/dia.

Eficiência Energética - Redução Consumo Iluminação
Eficiência Energética – Redução Consumo Iluminação

Factor Solar dos Vãos Envidraçados – Eficiência Energética

Para além do coeficiente térmico dos vãos envidraçados é importante considerar o factor solar do vidro que os compõe, pois no Verão permite reduzir a quantidade de calor que entra pelo envidraçado através da radiação solar.

O Factor solar do envidraçado é o quociente entre a energia transmitida para o interior através de um vão envidraçado com o respectivo dispositivo de protecção e a energia da radiação solar que nele incide. RCCTE (Dec.-Lei n.º 80/2006)

Factor Solar - Vãos Envidraçados
Factor Solar – Vãos Envidraçados

Valores retirados do RCCTE (Dec.-Lei n.º 80/2006). As linhas horizontais representam os coeficientes de referência e os limites máximos constantes no regulamento para as zonas climáticas.

As protecções exteriores à excepção do estore com lona muito transparente cumprem os coeficientes de referência do RCCTE para dispensa de verificação detalhada do regulamento.

As portadas de madeira exterior de cor clara têm o melhor desempenho.

As persianas de réguas e as venezianas são soluções que têm bastantes vantagens no Verão, pois para além de terem um factor solar baixo (reduzindo a entrada de calor através da radiação solar) permitem a entrada de ventilação natural quando estas estão fechadas.

Dentro das soluções de protecção interior a protecção entre os dois vidros (no caso de caixilharias duplas ou simples de vidro duplo) tem um melhor desempenho.

As protecções opacas embora tenham um melhor desempenho não permitem a entrada de luz natural para iluminação durante o dia, não sendo por isso recomendáveis.

Eficiência Energética - Tipos de Vidros
Eficiência Energética – Tipos de Vidros